Browsing Tag:

Brigid Kemmerer

  • InPlataforma 21, Resenhas

    [Resenha] Aos Perdidos, Com Amor – Brigid Kemmerer

    Oolá, gente! Tudo bem com vocês? Olhem eu mais uma vez aqui! 🙂

    Dessa vez é para trazer a resenha de um dos livros do gênero que mais consumo e é um dos meus favoritos! Isso mesmo, estou falando do Young Adult e do livro “Aos Perdidos, Com Amor.” Você já leu esse livro? Vem saber o que achei!

    Sinopse: Juliet Young sempre escreveu cartas para sua mãe. Mesmo depois da morte dela, continua escrevendo – e as deixa no cemitério. É a única coisa que tem ajudado a jovem a não se perder de si mesma. Já Declan Murphy é o típico rebelde. O cara da escola de quem sempre desconfiam que fará algo errado, ou até ilegal. O que poucos sabem é que, apesar da aparência durona, ele se sente perdido. Enquanto cumpre pena prestando serviço comunitário no cemitério local, vive assombrado por fantasmas do passado. Um dia, Declan encontra uma carta anônima em um túmulo e reconhece a dor presente nela. Assim, começa a se corresponder com uma desconhecida… exceto por um detalhe: Juliet e Declan não são completos desconhecidos um do outro. Eles estudam na mesma escola, porém são tão diferentes que sempre se repeliram. E agora, sem saber, trocam os segredos mais íntimos. Mas, aos poucos, a vida real começa a interferir no universo particular das confidências. E isso pode separá-los ou uni-los para sempre. Entre cartas, e-mails e relatos, Brigid Kemmerer constrói uma trama intensa, repleta de descobertas e narrada sob o ponto de vista dos dois personagens. Uma história de amor moderna de arrebatar o coração.

    Em “Aos Perdidos, Com Amor” iremos conhecer Juliet e Declan e a história de como eles superaram seus demônios interiores. Não, essa não mesmo uma história de amor romântica, mas é uma sobre como a força dele é capaz de mudar tudo.

    Juliet perdeu sua mãe em um acidente de carro e desde então ela escreve cartas para e as deixam no cemitério. Ela não consegue superar a morte e de certa forma, acha que a culpa é dela, visto que ela sempre cobrava que sua mãe fosse mais presente, e, ao que tudo indica, a fotógrafa morreu voltando para casa antes do tempo.

    Já Declan está trabalhando no cemitério para cumprir serviço comunitário após invadir um prédio com o carro estando embriagado após passar um problema familiar; a situação causou muito burburinho nas cidade e consequentemente sua vida escolar se tornou ainda mais complicada, fazendo com que ninguém se aproxime dele, a não ser para proferir maldades.

    Declan lê a carta de Juliet para sua mãe e a responde, e assim, os dois começam a trocar cartas e confidências sem saber quem a pessoa por trás de tais palavras, contundo, sabendo que as dores que sentem não são solitárias, elas se tornam compartilhadas quando começam a escrever cada palavra.

    Esse foi um dos livros que DEVOREI! São 400 páginas que li em apenas um dia, porque impossível não ser assim. A escrita da autora é maravilhosa, os desenvolvimentos dos personagens é incrível, sabe? Você consegue acompanhar os personagens crescendo a medida que vai avançando nas páginas.

    Não leia esse livro procurando um romance nas páginas, sabe? Porque esse não é um livro de um amor romântico. É um livro de dois jovens que já sofreram demais na vida em seus poucos anos. O amadurecimento dos personagens é lindo de se acompanhar. Como eles se apoiam mesmo sem saber quem é o outro por trás das palavras trocadas e se apoiam nos amigos que sempre estiveram ali ao seu lado. Uma coisa interessante sobre esse livro é que, na minha opinião, esse livro é muito mais sobre um amor fraterno, um amor que apoia, que te faz levantar do que um amor entre duas pessoas visando se relacionarem.

    São personagens adolescentes, mas com dores muitos reais e duras e que juntos encontram forças um no outro, mas descobrem que para curar as dores mais profundas é preciso mergulhar fundo dentro de si, pois só nós temos o poder de nos curar.

    Sério, é lindo demais demais demais acompanhar Declan e Juliet nas suas jornadas individuais e compartilhadas de auto-descoberta e libertação dos fantasmas que os prendiam. Aos Perdidos, Com Amor é uma história sobre, acima de tudo, perdão. Perdoar o próximo, perdoar a si mesmo, perdoar a vida. Perdoar!

    É lindo vê-los indo viver. Afinal, a vida é uma só, e nada garante o amanhã. Só temos o hoje.

    Eu amei esse livro e já o estava desejando há um tempo, por isso quando teve a promoção no site da editora eu simplesmente não podia perder a oportunidade de conhecer essa história e não me arrependi, juro a vocês. Ela é linda e eu indico de olhos fechados para todos!

    0