[Resenha] Deixe-me onde a luz está

Olá, minha gente! Tudo bem com vocês?

Eu estou aqui para falar mais uma vez de um livro da Jaque Gonchoroski, que para quem não viu liberei uma resenha de um outro livro dela aqui; dessa vez, estou trazendo minhas opiniões quanto ao livro Deixe-me onde a luz está (DOALE)

Deixe-me onde a luz está nos apresentará a Raquel e Matheus, dois jovens que passaram pelo seu próprio inferno particular e agora buscam o caminho para luz.

Raquel perdeu o grande amor da sua vida, Bernardo, em um acidente de carro, o qual não se lembra direito. Após passados 30 dias em coma e com um bebê recém-nascido, o doce Benjamin, ela se vê completamente perdida na escuridão e não sabe se um dirá será capaz de superar toda essa dor., mas conta com a ajuda da sua mãe Jussara para lhe apoiar e lhe dá forças para deixar de uma vez por todas esse momento para trás.

Já Matheus, é um jovem incrivelmente bonito, bem-sucedido, mas por algum motivo que foge do conhecimento da Raquel, é fechado e envolto por um mistério que pode deixar tudo em situações complicadas.

Com o cenário da praia de Búzios como principal fundo, Matheus e Raquel nos mostram que o amor é o caminho que sempre vale a pena, entretanto, antes de qualquer coisa, é preciso conhecer, amar e perdoar quem somos.

“— Às vezes é bom seguir o coração. Não é à toa que ele é o responsável por nos manter vivos. Devemos escutá-lo de vez em quando.”

Assim como em Décima Sinfonia, DOALE também é marcado por algumas músicas e foi simplesmente delicioso ver o John Mayer como fundo para tantos momentos marcantes na vida da protagonista. Eu sou toda pirada no John e as músicas dele são incríveis e para (quase) todos os momentos.

Particularmente gosto muito mais da forma como esse livro foi guiado do que o DS; achei a escrita mais fluída e quando vi, já estava quase no fim deste livro. Se DS foi lido em 10 dias, DOALE foi concluído em 3 (acredito que teria sido mais rápido se não fosse esse fim do período que desgasta a todos, #AcabaLogoPeríodoInfinito).

“Um dia eu desejei ser uma estrela para voltar a ter luz própria e agora estava ganhando muito mais do que sonhei.”

Eu sou de família grande e de grupo de amigos gigantesco, geralmente as comemorações que fazemos não tem menos de 20 pessoas e foi reconfortante ver isto em um livro, porque super me identifiquei. E um outro ponto que eu também amei e fiquei encantada foi como nesse livro a presença e importância do Criador é ainda mais forte. Tinha dito na resenha de DS que Ele foi um dos principais motivos para entrar na leitura coletiva e, olha, foi encantador todos os encontros que os personagens tiveram com Jesus. Ai gente, emocionante demais!

“Eu acredito que Deus traçou a vida de cada um. Como ele vai viver, o que ele vai ser, qual seu propósito e quais as pessoas que o ajudarão nessa luta diária que é se manter vivo. E acredito que para cada pessoa ele prepara alguém para se tornar um, para amar e ser amado. Ele já havia traçado o nosso encontro, Quel. Eu tenho certeza disso.”

E ahhh, sobre o segredo do Matheus, fiz incríveis 3 teorias kkkk uma delas estava certa! Obrigada, Arthur Conan Doyle, você ajudou-me a tornar uma boa investigadora hahahaha

Contudo, tenho somente um ponto negativo a ser ressaltado: me incomodou não ter a passagem de tempo marcada no livro; demorei bem uns 15 capítulos para descobrir qual a idade do Benjamin. Não é algo que interfira na leitura, mas como disse em outros posts, conforme lemos, vamos criando certos padrões de leitura e alguns critérios, ter essa passagem de tempo bem marcada é importante para mim.

Portanto, sintetizando toda a leitura do DOALE, posso dizer que emoção e superação são as palavras que definem o livro. Recomendo para quem gosta dos romances levinhos e com emoções e histórias de superação.

“Eu tinha certeza que havia encontrado minha luz e minha estrela particular.”