Oi, gente!! Tudo bem com vocês?
Muito tempo sem aparecer por aqui, eu sei, mas é que esses dias foram uma loucura, mas a parte boa é que ainda com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo estou sempre dando um oi lá no perfil do instagram do blog, se você ainda não nos segue, não perca tempo e clique aqui ♥
Hoje vim falar sobre uma das leituras coletivas que participei, o Décima Sinfonia, escrito pela talentosa Jaque Gonchoroski.
Sinopse: Kate é uma garota sonhadora e sensível que não mede esforços para ajudar a família, por quem tem um amor incondicional. Divide esse amor com o piano e a música. Suas convicções e inseguranças serão postas à prova a partir do momento em que começa a trabalhar com os Lavorini. Anthony sempre foi um homem livre e disponível para todas as mulheres, mas há várias marcas escondidas por trás do sorriso encantador.
O encontro dos dois fará Kate questionar os seus sentimentos e conceitos sobre a vida. Será que deve ouvir o coração ou se afastar? Será que deve confiar novamente? Parecem questões difíceis de resolver, mas ela mal sabe que as respostas estão mais perto do que imagina e nas mãos de alguém que ela ama muito. Muitas vezes é preciso recordar o passado para entender o presente. É nessa busca que Kate encontrará todas as notas ocultas que formarão a sinfonia perfeita da sua vida.
A Décima Sinfonia (DS) nos contará a história de Katherine Miller e Anthony Lavorinni e todos os passos que eles precisaram dar para poder viver uma mor pleno e satisfatório.
Kate é uma mulher dedicada em tudo que faz; seja cozinhando, cantando, com sua família ou mantendo sua relação com Deus. Ela é dedicada e ponto. E justamente por isso quando sua mãe adoece e foi preciso trabalhar, Madeleine Lavorinni sabia que a melhor pessoa para ficar responsável pelos jantares e demais obrigações seria a jovem Kate.
Trabalhando na casa dos Lavorinni, Kate se depara com uma realidade diferente da sua, ao passo que também muito parecida por se trabalhar em um lar rodeado de amor e sem distinções por classes sociais. É natural que Kate se aproxime dos filhos- Luke e Anthonny- da família por estarem mesma faixa etária e terem gostos muitos parecidos, já que todos parecem respirar músicas.
“Era mágico ver o que a música podia fazer com as pessoas, como podia transformar momentos em fotografias mentais com trilha sonora.”
Com sua humildade, Kate conquista e desenvolve uma amizade especial com todos, contudo, com Anthony ainda é mais intensa. Com muito a aprender um com o outro, os dois vão descobrindo sentimentos novos e descobrindo que nunca é tarde para o amor e amar. Só é preciso acreditar que a pessoa certa virá e fazer acontecer quando ela chegar.
“Quando passamos por dificuldades e estamos sozinhos, é quase impossível superar. Mas quando enfrentamos esses momentos com fé de que algo maior está por vir, fica mais fácil. Nunca estamos sós.”
Gosto do romance dos dois e dos demais que aparece na história. Acho que foi bem desenvolvido, mesmo que tenha esperado uma profundidade que estou habituada (quem leu os livros da Carol Teles e Michelle Passos deve estar me entendendo) em ler quando o foco do livro é majoritariamente romance.
“Que venham muitos momentos como esse ao seu lado, Anthony. É o que eu deixo aqui, para que o vento leve junto com ele aonde for. Que o mar seja a prova de que algo muito especial começou dentro dele. Que o sol, a lua e as estrelas que nos presentearam esses dias saibam que seremos os mesmos quando voltarmos para nossas vidas e continuem nos encantando. Nada será igual, Anthony, agora tudo tem mais cor e vida.”
Mas um dos pontos que achei belíssimo e me fez aumentar a nota desse livro foi por ele ter fugido de um clichê que ODEIO COM TODAS AS FORÇAS. Até comentei isso com a Jaque; quando vi que o livro não ia seguir por aquele caminho, fiquei tão aliviada! Nota 10, Jaque!
No geral, o livro trata de pontos muitos importantes, como amizade, relação familiar, autoconfiança e música clássica. Li poucos livros com foco nas músicas clássicas e adorei poder conhecer obras tão ricas quanto às citadas no livro. Foi um dos pontos altos, com toda certeza.
“Procure pessoas que gostem das mesmas coisas que você. Que te escutem, que compartilhem ideias, que somem e não subtraiam.”
Achei interessante também (e foi o principal motivo por querer ter participado da leitura coletiva) foi a relação da personagem com Deus. É de posts antigos que comento que a Divindade tem uma importância gigantesca na minha vida e diz muito sobre quem sou e foi legal ver um pouco disso numa história. Tudo singelo, assim como o Criador.
“É que ver o cuidado de Deus nas pequenas coisas, principalmente com os animais, me emociona muito.”
Sintetizando todo esse post: a história é muito boa, perfeita para quem gosta de um romance leve, sem muitas reviravoltas e com um quê de leveza. Gostei e recomendo.
E vocês já leram algo da Jaque? Gostaram dessa indicação? Tem algum livro para me indicar? Comentem aqui! Vou amar conversar com vocês 🙂
Pernambucana, formada em Contabilidade com especialização em romances incríveis. Aprendeu a ler aos 4 anos e desde então não parou mais. Apaixonada por praia, fotografia, livros e no seu cachorrinho. Tem aqui no blog, um cantinho de paz e é uma honra poder dividir isto com você.
8 Comments
Anônimo
Ah que post mais lindo! �� Me emocionei e fiquei muito feliz que tenha gostado. Foi meu primeiro contato com música clássica também e hoje sou apaixonada. Kate e Anthony são muito especiais pra mim e saber que gostou deles me deixa muito agradecida! Espero que goste de "Deixe-me onde a luz está", pois também coloquei uma ligação dos personagens com Deus. Obrigada, lindona!
Beijos, Jaque
28 de maio de 2019 at 11:42Viviane Dutra
Também não li muita coisa relacionada a música, por isso achei o enredo bem interessante. Gosto quando tem reviravoltas, então achei uma ótima dica de leitura.
30 de maio de 2019 at 21:38Bjos
Vivi
Blog Duas Livreiras
Poesia na alma
Eu gosto de música clássica, aliás, gosto de todas as temáticas que o livro trata, então, certamente, assim como você, vou aproveitar muito essa leitura.
31 de maio de 2019 at 15:46Alice Duarte
Oiieee
Ah eu gostei dessa presença de Deus na história, acho isso bem interessante quando tratado de maneira sutil em livros, sempre me faz sentir bem. Que alivio que fugiu do clichê que vc não gosta né? Fiquei contente por ti pois até ai o livro te surpreendeu bastante pelo que notei. Não conhecia a obra e achei bem legal. Leitura Coletiva é sempre bacana por conta disso, a gente descobre leituras e autores que talvez nem conheceria se não fosse por LC´s
Beijos
http://www.derepentenoultimolivro.com
2 de junho de 2019 at 22:34Maria Luíza Lelis
Oi, tudo bem?
3 de junho de 2019 at 02:10Eu ainda não conhecia esse livro, mas gostei de ver o quanto foi uma boa leitura para você, principalmente pelo fato da autora ter evitado seguir por um caminho clichê. Parece ser um livro realmente encantador e que fala sobre temas importantes de uma maneira bem sensível.
Adorei sua resenha e vou anotar a dica.
Beijos!
Clayci
Admito que não me atrai pela premissa, mas ler sua resenha e ver que vc curtiu justamente por fugir do clichê, me deixou curiosa. Pois pela sinopse e sua resenha, deu pra sentir que já vi essa história em algum lugar rs.. agora fiquei com vontade de saber do desfecho. Dica anotada
Sai da Minha Lente
3 de junho de 2019 at 11:37Beatriz Andrade
Eu gosto de histórias mais leves, num primeiro momento me pareceu ser um pouco mais clichê (que eu amo), mas ver que não é me deixou mais curiosa. Adorei a sua resenha, você conseguiu passar bem sua experiência com a leitura e fiquei com vontade de ler também.
11 de junho de 2019 at 01:43Renata Cezimbra
Oi Mari! Tudo bem?
15 de junho de 2019 at 03:16Essa resenha conseguiu passar muito bem a tua experiência com esse livro, cuja temática envolvendo relações familiares, amor, Deus e música clássica me deixou muito interessada! Eu realmente gostei do teu texto e adoraria participar de outra leitura coletiva porque acho esse tipo de interação MUITO legal!
Abraços e beijos, Lady Trotsky…
http://osvampirosportenhos.blogspot.com