[Resenha] Corte de Espinhos e Rosas – Sarah J. Maas

Olá pessoas bonitas, tudo bem com vocês?

Hoje nessa semana eu resolvi trazer a #SemanaCorte, onde teremos a resenha da trilogia ACOTAR da Sarah. Essa trilogia causou reboliço nas redes sociais, por isso decidi me dá de presente de aniversário o box e tirar a prova por mim mesma se ela era isso tudo que falavam. E olhe, a resposta foi eu ter encontrado a minha trilogia fantástica favorita da vida!

Em Corte de Espinhos e Rosas(CER) conheceremos um mundo com dois tipos de seres: os humanos, pessoas normais como eu e você, e os feéricos, seres considerados superiores, dotados de magia e mistérios. Por muito tempo os humanos foram feitos de escravos pelos feéricos, por isso após lutarem pela liberdade, um Tratado é forjado e é criado um muro dividindo as Terras Mortais das Terras Feéricas.

Já nos dias considerados atuais, conheceremos Feyre, uma humana de 19 anos que mesmo sendo a caçula de três filha de um mercador falido é a única fonte de renda da pequena casa onde moram em uma aldeia nas terras mortais.

Após passar mais um dia cinzento na floresta atrás da refeição de sua família, Feyre encontra um lobo lindo, grande e feérico. Sem pensar mais, Feyre o mata e com esta morte, ela muda a vida de todos. Para sempre.

“Grunhindo devido ao peso, peguei as pernas da corça e dei uma última olhada para a carcaça fumegante do lobo. O olho dourado que lhe restava encarava o céu, agora carregado de neve, e, por um momento, desejei ter a capacidade de sentir remorso por sua morte.
Mas aquilo era floresta, e era inverno.”

Passados alguns dias, Feyre recebe em sua casa uma besta que vem cobrar o preço pela morte do lobo. Talvez nesse ponto você possa pensar que está lendo A Bela e a Fera, já que os momentos seguintes são quase idênticos.

“Uma vida pela outra. Qualquer ataque não provocado contra feéricos, por humanos, só pode ser pago com uma vida humana em troca.”

Feyre é levada à Prythian por Tamlim, Grão-Senhor da Corte Primaveril. Um homem poderoso, que faz o que for preciso para que todos fiquem bem e se livrem do grande mal que assola o reino. Misterioso, Tamlim faz de tudo para que Feyre fique à vontade na sua casa e em sua Corte, estimulando- a pintar, já que esta é uma paixão da nossa mocinha.

Já nas terras feéricas, Feyre descobrirá que esta terra é dividida em cortes, sendo estas: a Primaveril, Invernal, Outonal, Estival, Crepuscular, Diurna e Noturna onde todas são comandadas por homens poderosos e, talvez, cruéis.

“Não se mantém poder ao ser amigos de todos. E entre feéricos, inferiores e Grão-Feéricos, a mão firme é necessária. Somos poderosos demais, entediados demais com a imortalidade para sermos reprimidos por qualquer cosa.”

Conheceremos também Lucien, o grande amigo de Tam, um ruivo que é originalmente da Corte Outonal, mas por alguns motivos maiores, se vê deixando esse detalhe da sua vida para trás. Lucien é incrível!
Se eu pudesse conhece-lo pessoalmente, com certeza, faria amizade rapidamente com ele.

Se acostumando com a vida na Corte Primaveril, Feyre logo descobre que há muito mistério envolvido não somente na Corte de Tam, como há por toda Terra Feérica. Um grande mal está, aos poucos, tomando forma e enquanto isso, Feyre e Tam se descobrem em um estado de paixão avassalador.

Enquanto isso na terra humana, Elain e Nestha, irmãs mais velhas da Feyre, vivem uma vida boa, mas falsa. Tamlim cumpriu a promessa de amparar sua família. As irmãs podem não conquistar de início, já que elas deixam Feyre só na missão de sustentar a casa, o que me causa uma pequena revolta, mas elas também não aparecem tanto neste livro, mas garanto a vocês que a Nestha é uma grata surpresa mesmo sendo intragável. De verdade.

Como sempre foi na vida de Feyre, ela precisará tomar decisões importantes. Rever seus conceitos e descobrir se será capaz de ir até Sob A Montanha para salvar àqueles que ela um dia julgou desprezíveis.

De fato, a história só fica ótima no fim. Sério mesmo.

O começo do livro é bom, bem desenvolvido, contudo não conseguia enxergar tudo aquilo que causa comoção na internet. Para mim era só mais uma história que continha muitas inspirações de outros livros, até que eu cheguei nos 75% do livro. E, pessoas bonitas, QUE FINAAAAAL!!!!!!!

Com a entrada de novos personagens na história, as últimas 200 páginas do livro são de nos fazer virar a noite lendo e só parar quando acabar.

Feyre descobrirá quais são os mistérios que envolvem as terras feéricas e provará que mesmo sendo humana, é ela ainda quem manda em si e que não precisamos de magia quando se há força de vontade, por mais que ela seja de grande valia.

Se eu odiei a Feyre do inicio do livro, que era bem chatinha convenhamos, a do final eu AMEI. Já falei mil vezes e irei falar mais uma: eu sou vidrada em personagens Girl Power, que é dona de si e que busca a força dentro dela mesmo. E essa é a Feyre do final do livro. Dona de si. Independente. Inspiradora!

“Faltavam ainda dois dias até a última tarefa. Apenas dois dias mais, e, então, descobriria o que o Curso do Caldeirão tinha planejado para mim.”

A Sarah tem uma escrita madura e que soube prender bem o leitor nos momentos decisivos, sem enrolação ou rapidez demais, os últimos acontecimentos foram feitos de forma maestra e eu bato palmas com todo entusiasmos existente porque a autora lacrou demais!

Falando em novos personagens, Rhysand, Grão-Senhor da Corte Noturna, pelo o que me parece será uma carinha que ainda veremos bastante pela trilogia e o que eu devo dizer? Amei essa áurea misteriosa e malvada dele.

O primeiro livro da trilogia me prendeu de forma surpreendente e me fez agradecer muito por ter comprado o box, já que eu fiquei louca para ler a continuação.

E eu indico demais esse livro, até porque como diz meu professor de Contabilidade Introdutória: “o negócio só fica bom quando aparece o King Kong” e o King Kong desse livro está, claramente, nas últimas 200 páginas!

Por um assassinato, Feyre viu seu mundo irar de cabeça para baixo. Por uma paixão, Feyre terá que desvirá o seu mundo e os demais.

Até quarta, pessoas bonitas!