Eu juro que estou tentando criar coragem e organizar as palavras para falar deste livro por aqui.
Eu já falei tantas vezes por aqui que a Carol Teles é minha autora favorita, então quando ela lançou Constelações lá no Wattpad (aliás, viram meu post de Primeiras Impressões?) eu simplesmente loguei na laranjinha e comecei acompanhar. Então quando saiu na Amazon, eu corri para comprar o meu e esperei passar minha prova para devorar este livro. E olhem, eu virei estrelas, virei pó, flutuei… Eu fiz tudo, virei tudo, só não estava em mim quando acabei. E eu vou tentar nessa resenha dizer o quão forte esse livro me pegou.
Sinopse: Eles sempre dizem que no interior, as estrelas brilham mais. Em Novo Airão, distrito perdido no meio do estado da Amazonas, três coisas estão acontecendo: ricos são sorrateiramente roubados, uma garota esquenta mais camas do que poderia contar e um grupo de alunos montam um clube noturno para escorregarem de seus dormitórios sem supervisão.
Até que um dia o mundo de Artie e seu grupo de Astronomia cruza com o de Sylvia. Eles pensavam que seria um simples arranjo. Afinal, o que mais estudantes ricos teriam em comum com a garota mecânica que lubrifica muito além de que “motores” numa cidade pequena? Absolutamente nada. Mas em Constelação de Gritos Mudos vemos uma história de seres que orbitam entre si, sem nunca pertencerem a qualquer lugar. Ao ler esse livro vai descobrir que é na escuridão que se move a verdadeira luz. E o que antes parecia desconexo, lentamente vai dando lugar a uma reunião de dores mudas e gritos sufocados.
Sylvia Álvares é uma baita mulher. Matando todos os demônios na base da unha suja de graxa e sendo a maldita Gina (vide a música de Chico Buarque, A Gina e o Zepelim) do Novo Airão. Sylvia tem 19 anos, mas carrega dentro de si bagagem emocional de uma mulher de 40. Tendo tido uma das piores infâncias que li, ela buscou forças dentro de si e encontrou. E a cada vez que ela fazia um homem gozar, era um demônio que ela exorcizava e dizia:
Meu nome é Sylvia, gosto de cactos, de dançar embaixo da chuva e de banhos de cachoeira. Sou inteligente e estou crescendo. Continuo viva e vou ficar bem.
E de Syl, a melhor mecânica do Amazonas, vamos para o Tenreiro, o Colégio Internato que só os meninos mais poderosos do Brasil poderiam estudar. E são justamente por terem tantos poderes que o vazio que eles possuem são preenchidos com coisas que fogem da minha capacidade de compressão. Acho que precisar trabalhar e estudar ao mesmo tempo me fez ver tudo por uma perspectiva; crescer com o mundo aos seus pés e com tudo que o dinheiro pode comprar, fez eles verem o mundo sob outra.
Atticus, Leônidas, Thomas, Baltazar, Etiénne, Nikolai, Vicent e Louis são os integrantes do Clube de Astronomia mais fajuto do mundo, porque o Clube é somente uma fachada para o que acontece por trás: esses oito meninos lindos e com uma alma maior que o corpo são os Garotos Perdidos do Novo Airão, conhecidos por roubarem dos ricos e darem aos pobres. Os Robin Hoods amazonenses.
“Etiénne levando seu bastão de madeira, Balta seus punhos de aço, Nico sua raiva, Leônidas sua capacidade de pensar rápido, Louis a de subir em qualquer lugar, Thomas sua rapidez e Artie seu zelo por cada um daqueles caras. Vicent e Úrsula estavam posicionados em frente às câmaras.”
Cada um desses meninos tem seus motivos particulares que os fazem integrar o Clube; seja por rebeldia, seja por um desejo e poder de comprar o mundo, seja porque participar de um grupo assim preenche seu vazio; seja porque roubar é muito mais fácil do que enfrentar seus pais.
Ainda que sejam oito meninos pertencentes ao Clube, a história segue com um foco especial em Atticus, nosso mocinho liiindo, e Leônidas, o cara que compra todos aos seu redor e mantém dentro de si uma lealdade invejável. E não, isto está longe de ser um triângulo amoroso.
Quando Sylvia socorre o carro de Artie com um micro short e sem calcinha e ainda mantém contato com ela, ele sabe, sabe que não tem mais para onde fugir. Logo ele que foge de investimentos de risco, se envolve, e deseja, o que oferece o maior dos riscos.
“Sylvia ainda era um investimento de risco, o maior deles. Eu, logo eu que sempre arriscava nas coisas seguras em termos de coração, estava de quatro pelo pior tipo de investimento feminino a que já tive contato. E sendo bem sincero, estava mandando se foder minha análise de riscos!”
E quando Artie percebe que a garota dona do maior número de caras já dormidos é muito maior que somente esses números, quando todos os meninos percebem isso, é impossível que ninguém a queira por perto. A Sylvia não é uma donzela em perigo, ela é uma alma solitária vagando pelo mundo precisando que alguém a puxe para perto e a diga que ela não está só. Que a prove que ela não só.
E ver essa amizade de todos eles crescendo e fluindo são momentos que só de pensar surge um sorriso bobo no meu rosto, porque amizade para mim é isto, é ser leve, é ser bobo, é ser bom. E esses meninos me provaram um novo tipo de amizade, de companheirismo e eu garanto a vocês que é impossível você não se envolver e não desejar fazer parte desse grande grupo.
“Noah tinha razão … família é um negócio que vamos passar metade da vida odiando, e metade morrendo de amores. Era esse puxa e encolhe que nos fazia ser uma família, e era o motivo de ainda hoje, depois de tudo o que passei, ser inteiro. De ainda hoje, depois de tudo o que Sylvia passou, ela continuar em pé. Ela saiu de alguém sem laços para alguém com muitos. E nós seriamos o puxa encolhe dela. Seríamos o que ela precisasse da gente.”
A lealdade entre amigos é um assunto corriqueiro entre os livros da Carol, e particularmente esse é um dos motivos que me faz amar ainda mais as obras da autora, ela aborda a amizade como o principal amor e valor e eu me identifico muito nisso. Não é uma história de amor entre um homem e uma mulher, é uma história de amor entre um grupo de homens e mulheres que se escolheram para apoiar-se e enfrentar os grandes, pequenos, maravilhosos e péssimos momentos.
Contudo, podemos perceber outro tema muito forte e que foi superbem retratado: o feminismo e poder da sororidade. Gente, que livro perfeito! Sylvia é uma mulher totalmente fora dos padrões impostos pela sociedade, pois bem, mas ainda assim é para ela que Virginia, sua única amiga de anos em Novo Airão, e Donna, namorada do Thomas, correm quando tudo apertam. E como Sylvia sabiamente fala em uma das grandes cenas do livro, “mulher se sente melhor quando tem outra mulher”. Ainda que haja muita disputa entre mulher (coisa que jamais deveria haver) ainda nos sentimos melhor e mais seguras com outras de nós no mesmo recinto. E ver a interação dessas meninas é de aquecer o coração. Ser mulher dói, mas ninguém pode dizer que somos fracas. Não. Fraqueza nem existe em nosso dicionário.
“Elas eram sobrenaturais em sua essência, trabalhando sempre com a ideia de eu existem coisas que não eram possíveis alcançar, e outras que mesmo que também fossem impossíveis, elas alcançariam mesmo assim. Esse era o superpoder delas… a incrível arte de se regenerar.”
E claro que eu precisava falar do romance porque se a Carol é simplesmente perfeita ao nos contar sobre fortes laços de amizades, no romance essa mulher nos faz suspirar demais. Mas como também é de praxe, Carol não sabe criar personagens que caiam de amores rapidamente; eles demoram, mas quando caem…é um tombo. É um verdadeiro e lindo tombo. O romance de Sylvia e Artie é próprio deles. É recheado de poder, abrir de mãos e primeiras vezes. Se apaixonar nessa idade pode não trazer mais a ideia de ser para sempre quando temos 14/15 anos, mas traz toda intensidade. E Teodósio e Alvares são intensos. E romance deles não somente aquece meu coração, como incendeia.
“Aquilo não era uma transa. Passava muito longe de ser uma. Era algo celestial. Algum daqueles efeitos cósmicos dos quais Artie sempre gostava de me explicar enquanto assistíamos filmes sobre o espaço. Ele jamais percebendo que o universo que eu amava nada tinha a ver com Guerra nas Estrelas ou Jornada nas Estrelas. Era ele, sorrindo enquanto falava de astros e supernovas.”
E esse foi definitivamente o livro da Carol que mais me tirou do chão e eu julguei ser impossível. Gente, A Mais Bela Melodia acaba com qualquer um! Mas ainda assim Constelações de Gritos Mudos veio para me provar que todos nós podemos nos reinventar e a Carol é mestra nisso.
O que esse livro nos reserva, um acompanhante de todas as obras da Carol, é inexplicável. Só de lembrar vem mais lágrimas nos meus olhos, é uma surpresa mais que agradável em um momento de muita tensão. Aquela famosa luz incandescente no fim do túnel. E eu simplesmente me vi torcendo para essa luz alcançar os personagens logo. Me alcançar logo de tão envolvida que fiquei. Podem perguntar a Carol se quiserem, mas eu simplesmente surtei. Mandei inúmeras mensagens e eu simplesmente não conseguia parar de chorar. E eu nem sou tão fácil de chorar assim com livros. Quem dirá lendo um nome?
“Sylvia era o motivo. Ela fez o Artie que se escondia dentro de mim pular para fora e assustar o bicho papão que vinha me cercando há anos. Ela era um condutor de coragem. Foi para mim, para os meninos, para Donna, Eva, Virgínia e até para Érika. Ao lado de Sylvia, todos éramos melhores, porque o que saia de sua boca e do seu coração, passou a ser nossa religião.”
Como a história promete ao trazer um novo tipo de Robin Hood – na verdade, oito Robin Hoods –, teremos algumas cenas onde será possível nossos Garotos Perdidos em ação e Carol simplesmente brilha! Porque ela entrega cenas de uma qualidade de quem escreve isso há muuuuuuito tempo, e com exceção de Improváveis Deslizes, que possui uma veia mais puxada para essas cenas de ações (até hoje me arrepio com uma certa cena narrada pelo Narrador), Constelações nos entregou cenas de deixar queixos caídos e inúmeros questionamentos de onde poderíamos encontrar garotos assim. Se vocês souberem, por favor, me avisem!
“Olhei para aqueles meninos que eram mais do que meus amigos. Mais do que irmãos. Eram as outras estrelas do meu céu, e que naquele momento estavam pensando em me tirar de sua constelação de maneira provisória e me transformar em estrela cadente, na intenção de me ver bem.”
Como tinha dito, eu acompanho a Carol desde meus 13 anos e isso já contamos 5 anos, então eu sei que as obras delas são narradas pelos personagens principais e também sei que quando o Narrador entra em ação, meu coração vai errar várias batidas. Foi assim no prólogo quando temos um vislumbre de como e quando se iniciou a jornada de herói da Syl e é assim quando chegamos na grande Cena de Constelações. Eu nem vou falar nada sobre a grandiosidade desta cena, porque:
A) isto seria spoiler e dos grandes;
b) porque eu não sei. Já faz uma semana que terminei este livro e eu ainda não sei falar com clareza sobre tudo que este livrou causou em mim. Mas o que eu sei é que este livro é um dos melhores que já li na minha vida e para superar ele vai ser difícil.
“Um bando de garotos falando sobre Vingadores e Playboy. Aquilo parecia péssimo, mas exatamente por causa disso, parecia promissor. Éramos garotos, mas tínhamos habilidades que poucos tinham. Podíamos fazer coisas que poucos faziam e se existia uma mínima chance de salvar Sylvia, com aquilo, nós faríamos. Por sermos Garotos Perdidos, Improváveis, Vingadores ou Bárbaros, como Virgínia dizia. No final das contas isso tudo só queria dizer que tínhamos um grupo disposto a morrer por uma causa . . . e a salvar por ela.”
No mais, eu odiei ter que me despedir desses meninos, mas sei que isso é um até breve. Sei que a Carol vai trabalhar com ele em mais algumas obras, assim como trabalhará com outras de minhas grandes paixões. Acredito que o único ponto que poderia ser mais trabalhado seria os outros garotos do Clube, mas isso deve-se ao fato de ter me envolvido com cada um, então eu queria demais que eles aparecessem mais.
“Éramos, como Fox dizia, um emaranhado de fios que se interligavam em pontos específicos. Nós chamávamos de linhas de estrelas. E ficaríamos assim pelo resto da vida. Brincando ao redor da fogueira ou em campos de soja cobertos de chamas.”
Sei que Constelações de Gritos Mudos causou em mim grandes emoções e ao terminar a leitura fiquei em torpor e isso se deve demais ao fato do que a Carol nos reserva nos últimos 10% deste livro. Foi uma coisa que eu jamais esperava e que quando aconteceu eu simplesmente não parei de chorar.
Só vim parar no epílogo. É mais uma vez a Carol Teles nos provando porque ela é uma das melhores autoras desta década para mim; é a Carol mais uma vez provando sua grandiosidade e nos provando que gravidade e astronomia são somente conceitos quando se tratam de suas obras. Eu flutuei e virei estrelas e se eu olhar bem para dentro de mim ainda sou capaz de ver poeira estelar me rodando.
“Sim … eu existia. E pertencia aquela constelação de gritos mudos que eu ajudei finalmente a gritar.”
No fim, o que sempre é o começo, esses jovens nos mostram que nossa jornada de herói começa em fases diferentes da vida para cada um. Mas ela começa e quando menos esperamos, estamos enfrentando nossos demônios, enfrentando os noves círculos com uma coragem que só um herói possui. A certeza de saber que nunca estamos só e a coragem de ganhar o mundo. E fazer valer cada mísero e valioso segundo de nossas vidas. Somos todos heróis, em nossas próprias jornadas.
“Engraçado é que eu estava pensando em jornadas de herói nesse minuto e como é difícil continuar depois que a jornada acaba. Voltar a ser normal depois de ter sido anormal.”
Meu único desejo além de que você leia este livro agora mesmo? É encontrar meu Sirius B. Espero que ainda seja nessa vida.
“Esse discurso enorme é só para que você saiba que eu orbito em sua volta, Sylvia, como Sirius A em volta de Sirius B, e vice e versa.”
Pernambucana, formada em Contabilidade com especialização em romances incríveis. Aprendeu a ler aos 4 anos e desde então não parou mais. Apaixonada por praia, fotografia, livros e no seu cachorrinho. Tem aqui no blog, um cantinho de paz e é uma honra poder dividir isto com você.
15 Comments
Camponesa Literária
Nossa sua resenha ficou demais! Imagino que esse livro seja ótimo mesmo. Não conhecia a autora, mas já quero ler essa obra. Essa capa está linda e bem convidativa, bjusss.
5 de outubro de 2019 at 22:05Fernanda Akemi
Que resenha!!
Eu não conhecia e já fiquei curiosa pela história. Adoro personagens femininas que fogem do padrão e que sejam fortes.
bjs
7 de outubro de 2019 at 17:14Michelle Russo
Olá, não conhecia o livro mais adorei a proposta e suas considerações a respeito da leitura, fiquei bem curiosa para ler também!
8 de outubro de 2019 at 15:48Larissa Dutra
Olá, tudo bem? Que capa mais linda!!! Ainda não conhecia esse livro, mas pelo o que tu disse parece ser uma estória maravilhosa. Amei a resenha e dica!
Beijos,
8 de outubro de 2019 at 22:25Duas Livreiras
Isa Santos (@leportraitdeisa)
Gostei de muitas coisas nesse livro, primeiramente o nome, e a arte da capa e a história, gosto de histórias assim, fiquei curiosa para conhecer mais sobre.
8 de outubro de 2019 at 22:33Joanice Oliveira
Olá
Sua empolgação é visível e juro que imaginei você sentada numa poltrona com outras meninas falando do poder desse livro, as amizades criadas e principalmente a união feminina que transpira nesse livro.
Beijos
9 de outubro de 2019 at 01:01Ana Caroline Santos
Olá, tudo bem? Nossa, acompanhar um autor por 5 anos é algo realmente especial né haha Nunca acompanhei um nacional por tanto tempo, mas tenho alguns internacionais com enorme carinho. Não conhecia a autora, e pelos seus elogios rasgados fiquei super curiosa. Acho que me emocionaria com o livro, por isso dica anotada.
9 de outubro de 2019 at 21:25Beijos,
http://diariasleituras.blogspot.com
Silviane Casemiro
Oie!
Olha, eu já quero ler esta obra só por saber que tem uma pegada feminista na protagonista, que é quase minha xará. Acredito muito que as autoras que colocam isso em suas obras tendem a serem boas autoras, rs
Que bom que o livro te animou tanto desde a primeira vez que você leu e sua autora favorita não decepcionou.
Silviane, blog Memento Mori • Participe do Top Comentarista de Outubro
9 de outubro de 2019 at 21:48Beatriz Andrade
Eu não conhecia nem a autora nem o livro e fiquei muito curiosa com a leitura, a sua resenha descreveu tão bem a obra e a sua experiência ao ler que me deixou interessada demais.
10 de outubro de 2019 at 01:18Carol Nery
Sua resenha ficou super completa, e seu encantamento pela história ficou mais que explícito. Eu adorei! Achei o máximo você conseguir se expressar dessa forma. Porque a gente fica tão balançado quando um livro "pega" a gente desse jeito, que fica até difícil escrever sobre.
Eu adorei demais o que você me passou por sua resenha. E embora não seja meu tipo de leitura preferida, eu interessei demais pelo livro da minha xará.
Beijão
Carol, do Coisas de Mineira
10 de outubro de 2019 at 13:52Isa
Nossa, amei várias coisas sobre esse livro! Primeiro que tem referência a música do Chico Buarque, que amo mais que tudo 😍😍 mas também adoro coisas relacionadas a astronomia, histórias sobre amizades e sororidade. Parece incrível!
Beijos,
11 de outubro de 2019 at 00:29Isa
taglibraryisa.blogspot.com
Nina é uma
Oi, tudo bem? Não conhecia a autora e fiquei cem por cento interessada nesta história. Amo astrologia e saber que o livro tem esse viés já me fez ficar apaixonada. Com certeza vou comprar, acabei de deixar na minha wishlist! O tema da amizade é lindo, acho que vou adorar a história, muito obrigada pela dica, amei!
Love, Nina.
13 de outubro de 2019 at 22:06http://www.ninaeuma.blogspot.com
Dayhara Martins
É muito louvável saber que nessa narrativa há tanto espaço para a sororidade e feminismo e a personagem foge tanto dos estereótipos criados para as mulheres perante a sociedade, isso chega a dar um certo alivio, sabe? Espero ter a oportunidade de ler em breve.
14 de outubro de 2019 at 20:34PS Amo Leitura
Que resenha mais linda! Eu ainda não conhecia a autora, nem o livro, mas confesso que só pela capa já me conquistou imensamente e sua resenha me despertou ainda mais interesse. AMO romances e principalmente quando há laços de amizades. Sem dúvidas vou adicionar na minha listinha.
Beijos,
16 de outubro de 2019 at 17:01Blog PS Amo Leitura
Barda Literária
Confesso que vendo a capa imaginei um romance com triângulo é o clichê chato de sempre kk mas adorei saber que tem mulher destemida, amizade e lealdade e claro feminismo!!
21 de outubro de 2019 at 01:57