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[Resenha] A Última Festa – Lucy Foley

Olá, minhas pessoas mais lindas! Eu aqui mais uma vez para falar de resenha com vocês, prometo que nos próximos posts, vou trazer outras coisinhas, tá?

Tenho assistido muitas séries e quero compartilhar com vocês minhas indicações, mas a resenha de hoje é do primeiro livro que li ano e o primeiro livro da primeira caixinha Clube Intrínseco e eu fiquei tão feliz! Estou apaixonada por essas edições maravilhosas em capa dura! Então vamos lá?

A caixinha #15 nos trouxe um suspense que promete tirar o fôlego e nos levar a desvendar um crime. A Última Festa de Lucy Foley é a obra maravilhosaa!!

Sinopse: Programado para acontecer em um cenário idílico, o réveillon que Miranda, Katie e os outros amigos que conheceram na faculdade passarão juntos este ano promete refeições deliciosas regadas a champanhe, música, jogos e conversas descontraídas.

No entanto, as tensões começam já na viagem de trem – o grupo não tem mais nada em comum além de um passado de convivência, feridas jamais cicatrizadas e segredos potencialmente destrutivos.

E então, em meio à grande festa da última noite do ano, o fio que os mantém unidos enfim arrebenta. No dia seguinte, alguém está morto e uma forte nevasca impede a vinda do resgate. Ninguém pode entrar. Ninguém pode sair. Nem o assassino.

Contada em flashbacks a partir das perspectivas dos vários personagens, a história deste malfadado encontro é um daqueles mistérios de assassinato cheio de tensão e de ritmo perfeito. Com uma trama assustadora e brilhantemente construída, A última festa planta no leitor a semente da dúvida: será que velhos amigos são sempre os melhores amigos?

A Última Festa nos levará para as Terras Altas Escocesas para passarmos um inesquecível réveillon. Pelo menos, é isso que Emma garante aos seus amigos. Emma, Mark, Kate, Miranda, Julien, Bo, Nick, Giles e Samira, junto com a filhinha deles recém nascida embarcam nessa viagem para mais um feriado que eles passam juntos.

Miranda e Kate são amigas desde a infância e esta sempre ofuscada pelo brilho da primeira, em que mesmo lhe estendendo a mão muitas vezes, às vezes fazia questão de humilhá-la só por puro prazer.
Juntas em Oxford, as amigas conhecem todo grupo, com exceção de Emma que chega anos depois como esposa de Mark, e juntos, eles fazem de tudo um pouco durante o tempo de sua graduação. Era um grupo e tanto. Melhores amigos.

Mas ao sair da faculdade e daquela redoma em que se encontravam e agora com a missão de enfrentar o mundo real, o grupo se distancia e o único encontro oficial se torna o do fim do ano. Mas um ano é tempo demais para acontecer muitas coisas. E três dias tempo de menos para todos estarem a par de tudo que acontecem na vida do outro. Por isso, não se é de estranhar, quando em 2018 todos possuem seus segredos escondidos sob muitas camadas de maquiagem, litros de variados tipos de bebidas e, quem sabe, alguns comprimidos.

Mas o que não era para acontecer era um assassinato. Como se mantém as aparências com um crime assim? Em quem confiar? Quais os segredos? Quais os motivos? Quem morreu? Quem matou?

São essas perguntas que me fiz enquanto li a obra. Temos 5 narradores, ainda que o grupo seja maior que isso. Kate, Miranda e Emma narram os acontecimentos, as conversas e dão vozes aos pensamentos antes do fatídico dia da morte. Heather – a responsável pela casa e por todos os trâmites de aluguel do espaço em datas comemorativas – e Doug, o guarda-caça, narram os acontecimentos após a morte e descoberta do corpo de um dos integrantes do grupo. A narração feminina é feita em primeira pessoa, enquanto do Doug é em terceira pessoa.

A Última Festa é um livro que você lê sem saber quem matou e sem saber quem morreu, sendo assim, você precisa ler os capítulos para, quem sabe, descobrir. Com todos escondendo algo e com intrigas e segredos que envolvem mais de um integrante do grupo, todos podem ser o assassino e quase todos poderiam ter um motivo para morrer.

Lucy Foley conseguiu criar um enredo totalmente instigante e com todos os pontos interligados, eu realmente não senti as páginas passarem e me vi cada vez mais envolta na história e tentando descobrir os mistérios que envolviam esse grande de amigos, que para ser bem sincera, deixaram de ser melhores amigos há um tempo, já que os personagens não possuem as melhores das personalidades e passam muito, muito, muito longe de serem pessoas boas.

E mesmo que me conectar com personagens tão egocêntricos e não bons, me trouxe a familiaridade da vida real. Em que todos nós somos os nossos heróis e vilões. Foi um livro que eu amei muuuuito fazer a leitura e tenho certeza que assim que for publicado, vocês irão amar, porque é um livro de qualidade!

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6 Comments

  • Larissa Dutra

    Olá, tudo bem? Uau, parece ser um enredo muito bem feito e uma história bem instigante. Fiquei bem curiosa para ler o livro, já vou adicionar na minha listinha. Adorei a resenha!

    Beijos,
    Duas Livreiras

    24 de janeiro de 2020 at 17:30 Responder
  • Kênia Cândido

    Oi Mari.

    Eu ainda não tive a oportunidade de saber mais sobre este livro, por isso sua resenha está sendo a primeira que leio. Confesso que fiquei bem curiosa para lê-lo. Parece ser uma leitura interessante. Vou adicionar na minha lista de desejados. Obrigada pela dica.

    Bjos

    28 de janeiro de 2020 at 12:11 Responder
  • Nilda

    Também tenho problemas com personagens muito perfeitos. Como você disse, não existe pessoa sem defeitos, sem erros que trazem consequências. Legal que a história lutas bem descritas. Gosto disso.

    8 de fevereiro de 2020 at 02:39 Responder
  • Beatriz Andrade

    Adorei ver um pouco sobre esse livro aqui na resenha, eu estou bem curiosa com ele e você me deixou ainda mais. A premissa me atrai bastante e parece ser o tipo de livro que me agradaria demais.

    8 de fevereiro de 2020 at 02:45 Responder
  • Debyh

    Olá,
    É o tipo de história que eu realmente gosto, agora fiquei com vontade de ler hahahaha.
    Ainda mais por comparar com Agatha Christie, como não querer ler?
    Gostei da indicação.

    10 de fevereiro de 2020 at 21:44 Responder
  • Renata Cezimbra

    Oi Mari, tudo bem?
    Que premissa das boas e que tipo de execução mais inusitada achei nesse post! Como eu adoro umas leituras diferenciadas, sem dúvida quero apostar algumas das minhas fichas literárias nesse livro. Ainda mais quando vi a comparação com a Agatha Christie. Fiquei curiosa com essa leitura.
    Um beijo de fogo e gelo da Lady Trotsky…
    http://www.osvampirosportenhos.com.br

    24 de fevereiro de 2020 at 03:38 Responder
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