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[Diário de uma Vivente] Pausar também é avançar


Uau, 2021 tem sido insano! Sim, insano talvez represente bem esses 8 meses passados até aqui.

Iniciei o ano achando que ia ser meu ano – e se olhar direitinho, até que está sendo de uma forma ou de outra-, que nada podia me abalar e que ia ser um dos melhores anos da minha vida.

A realidade? Nossa, nem sei para onde começar a acordar dessa “ilusão” hahahahaa sério.

Não vou mentir, realizei algumas metas da minha vida, tanto pessoal quanto aqui no blog, e até a vida profissional consegui alguns avanços. Mas como tem sido desde que a pandemia nos atingiu, me vi tantas vezes sem rumo, que olhe… insano pensar que ainda estou aqui e estou bem.

viva, sem dúvidas. bem, também. inteira? não. com certeza não estou inteira e é justamente por isso que estou bem.

Desde 2020, que me vi passando por crises de ansiedades grandes e me vi tão perdida e agora em 2021 me vi, mais uma vez, dentro de crises de ansiedades constantes, inseguranças e medo, além de uma exaustão tão grande, me manter inteira foi impossível. mas foi só quando entendi que estar “quebrada” não era tão ruim assim. era mais uma oportunidade de me reinventar.

Claro que dói e aumenta ainda mais algumas das nossas inseguranças, mas também tira um fardo, e foi assim que me vi. Um pouquinho mais aliviada quando entendi que pausar também era um modo de avançar. que estar quebrada, também é uma forma de estar inteira.

Precisei colocar em pausa alguns dos meus projetos que tanto idealizei. minha faculdade em 4 anos? ficou com Deus e com a pandemia e (ainda estou no processo de aceitar que) está tudo bem atrasar alguns meses, porque a culpa foi da UFPE que suspendeu as aulas por 6 meses. todos os projetos e metas do blog? precisei readequar, isso para não dizer o que precisei suspender, porque criar coisas para internet cansa, nossa, como CANSA! é tanta cobrança (por minha parte), tanta comparação (também por minha parte) e tanta frustração quando o idealizado não é atingindo (mea culpa) que é impossível não pensar: mas o que tem de errado comigo? e por isso, que pausei.

Na vida pessoal? pode esquecer 2 viagens que queria muito fazer, além da compra de algumas coisas que queria DEMAIS, simplesmente porque a vida adulta (meu Deus, eu tenho 20 (ainda ou já?) e por mais que o rostinho seja de 15 (vamos fingir que sim, ok?), as responsabilidades são grandes e por algumas vezes, só queria que fosse um tiquinho menor. mas quem não?

enfim, voltando, precisei deixar de lado algumas das minhas compras tão sonhadas, porque a prioridade se tornou outra.

na vida profissional? putz, quero nem falar. crises de ansiedade, choros, risos e tantos desafios, que mais parece que estou num programa de aventura do que trabalhando em um setor administrativo de uma cooperativa de crédito.

Como falei no inicio, I N S A N O.

E para conter essa insanidade, o que eu fiz? Pausei.

Porque só quando eu parasse de me cobrar por coisas que fogem do meu controle, é que eu seria capaz de entender que minha realidade é só minha, assim como a do outro é só a do outro. como minhas vivências influenciam a forma que levo e sigo com minha vida e que – além de não ser saudável -, não faz sentido eu me comparar com os outros, puramente porque a minha vida só quem a viveu fui eu.

Por isso o hiatus.

Para avançar.

E voltar.

É 100%? Não sei. Mas é puramente eu. Sem conbranças.

Ainda estou estudando como tentar seguir com todos meus objetivos e sendo capaz de descansar, mas é um caminho que se trilha um passo de cada vez e assim vamos seguindo, um passo de cada vez.

Esse é mais um daqueles textos que sento e escrevo. Que me coloco à disposição de vocês para me ler e – tentar – entender. Porque até eu, às vezes, nem me entendo.

Contudo, não é para isso que escrevemos? Para nos aliviar.

Voltei, e estou um pouquinho mais aliviada.

E ah, não vamos esquecer.

Nessa insanidade que chamo de vida, estou alguns passos avançada.

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