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    [Resenha] Sr. Daniels – Brittainy C. Cherry

    Olá, pessoas bonitas! Tudo bem com vocês?
    Hoje é dia de mais uma resenha e hoje é dia de resenhar um dos meus livros favoritos do ano. Acreditem se quiser, mas li esse livro em menos de 5h. Comecei em um sábado e terminei no mesmo dia e posso dizer, esse livro pode não ter me feito chorar, mas me emocionou em grandes escalas.

    Queria há muito tempo conhecer a escrita da Brittainy C. Cherry e aproveitei que Sr. Daniels foi a leitura do mês de Janeiro do Clube de Leitura Recifes Literários, o qual eu faço parte para poder conhecer enfim essa escrita tão bem elogiada.

    O livro foi Sr. Daniels e agora leremos a resenha desse super livrão!

    Sinopse: No melhor estilo de Romeu e Julieta, Sr. Daniels é um amor proibido. Depois de perder a irmã gêmea para a leucemia, Ashlyn Jennings vê sua vida mudar completamente. Além de ter de aprender a conviver sem uma parte de si mesma, ela precisa se adaptar a uma nova rotina. Enviada pela mãe para a casa do pai, com quem mal conviveu até então, ela viaja de trem para Edgewood, Wisconsin, carregando poucos pertences, muitas lembranças e uma caixa misteriosa deixada pela irmã. Na estação de trem, Ashlyn conhece o músico Daniel, um rapaz lindo e gentil. A atração é imediata, e, depois de um encontro romântico, os dois descobrem que compartilham não só o amor pela música e por Shakespeare mas também a dor provocada por perdas irreparáveis. Sem saber o que esperar de sua nova vida, mas com um pouco de esperança, Ashlyn começa o ano letivo na escola onde o pai é diretor. E não consegue acreditar quando descobre, no primeiro dia de aula, que Daniel ― o belo músico de olhos azuis com quem já está completamente envolvida ― é o Sr. Daniels, seu professor de inglês. Desorientados, os dois precisam manter seu amor em segredo, e são forçados a conviver como dois desconhecidos na escola. E, como se isso já não fosse difícil o bastante, eles ainda precisam tentar de todas as formas superar antigos problemas e sobreviver a novos e inesperados conflitos.

    Em Sr. Daniels, Ashlyn Jennings perdeu sua irmã gemêa para a leucemia e após o enterro, viu-se obrigada a ir morar com seu pai – com o qual não mantinha contato há muito tempo, com exceção de ligações em aniversários e natais -, pois sua mãe não consegue lidar com toda situação no momento.

    Com um baú com uma lista de coisas para se fazer e cartas para serem abertas após cumprir cada um dos itens escritas pela Gabrielle, Ashlyn parte rumo a Edgewood, com pouca bagagem, porém muitas lembranças.

    “Gêmeas idênticas, exceto pela morte. Romeu à procura de Julieta.”

    Já na cidade, Ashlyn precisa lidar com várias coisas, além da sua grande dor. Entre elas, a nova família do seu pai, o diretor da escola ser seu pai, e o Senhor Belos Olhos Azuis que a conquistou desde sua viagem compartilhada no trem e encontro ocasional em uma noite no bar. Nessa noite, ela descobre que o dono dos belos olhos azuis é Daniel, vocalista da Romeo’s Quest, sua banda em que as músicas são inspiradas nas obras de Shakespeare. A atração e a identificação é instantânea. Mas nem tudo é tão simples.

    Daniel também é o Sr. Daniels, professor de literatura da Ashlyn. E com isso vocês podem dizer que estou revelando muito da obra, mas na verdade não, isso está na sinopse e o que se desenvolve depois disso é simplesmente perfeito!

    “Neste momento, éramos apenas duas pessoas nascidas para errar, para perder o controle e para aprender coisas novas. Nós éramos perfeitamente imperfeitas.”

    Brittainy criou um enredo com personagens extremamente doloridos, Ashlyn perdeu sua irmã gêmea e perdeu sua mãe também, visto que ela ficou irreconhecível após perda; Daniel perdeu seus pais e seu irmão em um intervalo de tempo, mas sempre tentou levar tudo com a maior positividade possível.

    Uma coisa que eu AMEI na escrita da CCherry é que ela super desenvolve os personagens secundários, como os novos “irmãos” da Ashlyn que desempenham papéis importantes na trama, tão importantes que nos conquistam e nos fazem sentir todas as suas dores.

    “Porque talvez um lar não fosse um local específico. Talvez as pessoas com quem estamos é que nos façam sentir como se pudéssemos ser quem quiséssemos. Talvez o conceito de lar fosse sinônimo de amizade.”

    Sr. Daniels é um livro sobre amor proibido sim, mas é muito mais que isso, é um livro que possui tanta carga emocional que é impossível falar sobre todos. É a dor da perda, é a dor de recomeçar, é a dor da morte, é a dor das escolhas, a dor de viver e, princialmente, a dor de ser quem se é.

    “Se aprendi alguma coisa nestes últimos meses foi que a vida é uma merda, Daniel. É uma merda. É má, é perversa, e implacável. É triste e cruel. Mas então, às vezes, fica tão bonita que afasta toda a escuridão de seu corpo com a luz.”

    Gostei muito do rumo que a história tomou em suas páginas finais, achei super importante toda a questão da autodescoberta que o livro propicia, assim como o romance, porque a CCherry ainda escreveu um livro de romance e foi simplesmente impossível não se apaixonar pelo casal. Daniel é o cara que todos nós queremos ter na nossa vida.

    “Os seres humanos não foram feitos para serem perfeitos, Daniel. Fomos feitos para estragar as coisas, destruir as coisas, e aprender coisas novas. Fomos feitos perfeitamente imperfeitos.”

    Sr. Daniels é um livro para quem busca um bom drama com um ótimo romance. Para quem procura um livro com personagens bem desenvolvidos, sejam os principais, assim como os secundários e é uma ótima indicação também para quem quer ler e se emocionar, e entender que a viver dói, mas nem toda dor machuca para sempre.

    “Quero mergulhar em esperança e cair no amor. Quero estar vivo quando crescer, porque… nunca estive vivo em toda a minha vida”

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