Aproveitando minha própria companhia

Olá, pessoas bonitas! Tudo bem com vocês? Eu espero que sim!

Hoje eu decidi trazer mais um dos posts do meu diário de (sobre)vivente(?) para vocês. Janeiro parece que voou para mim e ainda que você leia e pense que eu estou ficando doida, porque em todos (todos mesmo) lugares só se falavam como janeiro estava sendo longo, eu senti que ele passou voando. Coloco a responsabilidade nessa minha percepção no trabalho, que com as férias da minha chefe e uma mudança para outro setor inteiramente sob minha responsabilidade, eu fiquei extremamente corrida, e cansada! Muito cansada! Tão cansada que só possuía ânimo para chegar em casa e dormir, ou ler algum livro.

Acabou janeiro e chegou fevereiro, que olha, também não está sendo lá essas coisas de muito bom não, sabem? Mas estou praticando o meu mantra de um dia de cada vez cada dia com seu leão para matar e no meio das minhas crises, passei dois dias muito bons e que com toda certeza me marcaram muito.

Um deles, passei o dia todo na casa da minha amiga há mais de 10 anos e que fazia tanto tempo que não curtia um tempo só nosso, foram 12h de zero preocupação com o mundo exterior. Obrigada, amiga, te amo muito! ❤❤

E o outro, foi sozinha! E ai, gente, como ele foi bom! Acordei bem cedinho, arrumei umas coisas em casa e saí. Busquei uns livros que tinha comprado (aliás, vocês já me seguem lá no Skoob?) , depois fui para o Shopping determinada a assistir a um filme. No fim, acabei comprando uma blusa e um vestido lindíssimos (e sem pedir a opinião de ninguém, porque acredito no meu bom gosto), comprei uma carteira nova e linda para guardar os cartões e os dinheiros que não temos e um lanche para lá de delicioso (obrigada, cupom!) e fui em partida para assistir Aves de Rapina (que vocês podem ver minha opinião aqui) e como eu sempre digo à quem me pergunta se é bom sair sozinha: foi maravilhoso!

É claro que em alguns momentos do dia me senti um pouco solitária, mas gente, eu não estava. Eu estava comigo. Fazendo o que eu mais gosto de fazer, assistindo um bom filme, lendo um bom livro (sempre com meu Kindle) e fazendo compras (que eu não precisava, sim admito, mas eu trabalho tanto e me dei esse luxo), então sim, foi uma experiência maravilhosa.

Cheguei em casa ainda mais determinada em fazer isso pelo menos uma vez no mês, porque eu preciso cuidar de mim, do meu corpo, da minha saúde, do meu lar. É horrível quando você se sente sufocada dentro de si e para onde olha não consegue encontrar uma solução. É horrível quando tudo o que você consegue visualizar é só dor silenciada e a vontade de estar com alguém que não está disponível, então é sempre quando esses momentos chegam que precisamos parar e aproveitar nossa própria companhia. É sempre quando esses momentos chegam que eu paro e aproveito minha própria companhia.

Claro que você precisa sair com seus amigos, com sua família, conviver com os outros e conversar também, falar sobre o que magoa, sufoca e prende, contudo, antes de mais nada, essa é uma conversa que você precisa ter com você mesma. Esses são os momentos que você precisa ter com você mesmo.

Para minhas resoluções de 2020 pretendo muitas coisas, ir ao cinema uma vez no mês, começar o exercício físico, escrever um livro e aproveitar minha companhia.

Sempre minha companhia. Porque eu sou minha melhor amiga. Porque eu sou o meu grande amor. Porque eu sou minha própria casa. E minha própria ruína. Minha Própria Glória. Porque eu sou para mim.

Mari

Pernambucana, formada em Contabilidade com especialização em romances incríveis. Aprendeu a ler aos 4 anos e desde então não parou mais. Apaixonada por praia, fotografia, livros e no seu cachorrinho. Tem aqui no blog, um cantinho de paz e é uma honra poder dividir isto com você.