Olá, minhas pessoas bonitas! Tudo bem com vocês? Espero que sim!
Hoje é dia de mais uma resenha e a de hoje é de um livro que eu queria tanto, tanto, tanto comprar que simplesmente não me aguentei e quando vi a Amazon anunciar uma promoção, corri para garantir meu exemplar.
Claro que estou falando de As Quatro Rainhas Mortas da Astrid Scholte, publicado pela Galera Record, essa editora que eu AMO! Vamos lá falar dessa fantasia e mistério maravilhosos?
Sinopse: Na efervescência de paixões proibidas, segredos e alguns mistérios, o reinado das quatro rainhas de quadara está ameaçado – resta saber como, e por quem. No continente de quadara, há séculos quatro rainhas reinam absolutas, cada uma representando o próprio quadrante. Juntas, mas separadas. A decidida iris fala por archia, a ilha de terras férteis; a estoica corra representa a tecnológica eonia; marguerite, a mais velha das rainhas, é a soberana de toria e de seus curiosos habitantes; e stessa, a mais jovem, é o rosto de ludia, o quadrante da diversão e da arte. As quatro mulheres dividem o poder, sempre respeitando as leis das rainhas, sempre pensando no povo e no melhor para a nação. Mas elas têm segredos, e estes podem ser letais. Tão letais quanto kelarie corrington. Aos 17 anos, a toriana é a mais hábil larápia e a melhor mentirosa de jetée. Um distrito de excessos, contrabando e charlatões. O último lugar que varin, um mensageiro eonista, deveria visitar. Mas ele foi roubado. Por keralie, e a jovem é a única esperança de reaver a mercadoria e manter seu emprego. Um mensageiro nunca pode perder sua encomenda. Para piorar, há coisas muito mais sinistras nos chips de comunicação afanados por keralie. Algo que pode enredar a larápia e o mensageiro em uma conspiração para assassinar as quatro rainhas de quadara. Sem opção, os dois resolvem se unir para descobrir o assassino e salvar a própria vida no processo. Quando sua relutante parceria começa a se transformar em algo mais, os dois precisam aprender a confiar um no outro e a superar as diferenças entre quadrantes para viver esse amor. Mas será que uma curiosa toriana e um insensível eonista têm alguma chance.
“As Quatros Rainhas Mortas” nos levará para Quadara, reino dividido em quadrantes, cada um governado por uma rainha. Archia, ilha agrícola, onde o trabalho manual é valorizado e a humildade é sobrenome é governado pela Rainha Iris. Considerada por alguns a mais intragável, possui o forte desejo de preservar seu Reino acima de tudo. Eonia, quadrante gelado, onde valoriza-se a tecnologia e (a falta de) sentimentos, é neste reino onde toda tecnologia inicia-se e morre, curas são desenvolvidas e pessoas “melhoradas”, sua Rainha Corra possui mais sentimentos do que lhe é permitido, iniciando pelo amor ao seu Reino. Ludia, é o quadrante das artes, aqui valoriza-se a alegria e o prazer e é governado pela Rainha Stessa, uma jovem monarca que assumiu o posto aos 16 anos e possui uma grande gana de proteger seu reino. E Toria, o quadrante do comércio, é nesta parte do reino onde acontece a maior parte das transações comerciais e exportações, a Rainha Margarethe é a monarca mais velha das quatro rainhas e um dos seus maiores desejos é que seu quadrante prospere, ainda que para isso ela precise tomar atitudes drásticas.
A atitude drástica em questão da Rainha Margarethe envolve a nossa quinta protagonista dessa história, Keralie, uma larápia que atua nas ruas de Toria, mas é no Jetée que o verdadeiro submundo se esconde. Em um dos furtos orquestrado pelo seu chefe e amigo, Mackiel, Keralie roube chips de memória que contém informações importantes e sigilosas: o assassinato das Rainhas. Sem saber o que fazer e sem entender a situação como um todo, Keralie tem apenas 3 dias para tentar descobrir a pessoa por trás desses assassinatos. E o pior, contando somente com a ajuda do mensageiro eonita, que vejam bem, que ela roubou.
Na sua luta contra o tempo para encontrar o assassino, Keralie descobrirá que nem tudo é como ela imagina e não são em todos que podemos confiar. Ela precisará correr contra o tempo e contra sua natureza para poder agir em prol de todos, além de si mesma.
Eu estava muito ansiosa para esse livro e estou muito, muito feliz em saber que toda minha espera não foi em vão, porque esse livro foi o meu primeiro favoritado do ano e eu só penso que eu queria mais dele. Mas ok, vamos por partes.
Eu gosto muito de livros que ocorrem em pouco tempo, porque eu acho que que a autora possui uma maior possibilidade de desenvolver melhor e com detalhes cada parte proposta, e nesse livro foi assim, pelo menos em boa parte da história. A Astrid criou universo muito, muito rico, porém nem tão explorados, visto que Keralie corria contra o tempo para descobrir o assassinato. Mas o que vemos de Quadara sabemos o quão instigante o reino é.
O livro é maravilhoso mesmo! É uma fantasia misturada com mistério eletrizante e que faz com que você se envolva demais com a história. Com o livro sendo dividido em partes e com novas surpresas e reviravoltas aparecendo, é ótimo descobrir um pouco mais sobre as Rainhas com seus capítulos, assim como é bom acompanhar um pouco mais sobre a vida da nossa larápia em sua busca com Varin, que pouco entende de sentimentos, mas tem muito a mostrar e a descobrir.
As Quatro Rainhas Mortas foi um livro que muito desejei e em nada me decepcionou, é um livro que entrega um mundo fantástico e rico, assim como um mistério com muitas reviravoltas, ainda que em determinado o momento o verdadeiro assassino se mostre de fácil adivinhação, mas muita coisa acontece e elas trazem um ritmo delicioso para a obra.
Para quem gosta de livros com um bom universo, sem grandes cenas de romances, ainda que elas aparecem de forma suave e bem subtendidas, e um mistério bom e que faça você ficar vidrado, com certeza o primeiro livro publicado da Astrid Scholte é uma ótima indicação.
E vocês já leram a obra? Estão ansiosos para fazer a leitura? Vamos conversar!
Pernambucana, formada em Contabilidade com especialização em romances incríveis. Aprendeu a ler aos 4 anos e desde então não parou mais. Apaixonada por praia, fotografia, livros e no seu cachorrinho. Tem aqui no blog, um cantinho de paz e é uma honra poder dividir isto com você.
2 Comments
Kênia Cândido
Oi Mari.
Eu estou encantada com a capa deste livro. Só por ela conseguiu me conquistar. Adorei ler sua resenha e saber que a historia possui uma fantasia misturada com mistério. Vou tentar adquiri -lo o mais rápido possível. Obrigada pela dica.
Bjos
21 de fevereiro de 2020 at 22:01Renata Cezimbra
Oi Mari, tudo bem?
24 de fevereiro de 2020 at 04:28Pelo título, eu pensei uma coisa MUITO diferente do que encontrei na sinopse e na resenha. Me lembrou demais a trilogia "The Kiss of Deception", publicada aqui pela Darkside Books, mas ao contrário da protagonista, que era uma princesa, nesse livro que tu comenta temos uma ladra enredada em uma conspiração digna de um belo filme dos anos noventa, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Um beijo de fogo e gelo da Lady Trotsky…
http://www.osvampirosportenhos.com.br